quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Parlendas

O que são parlendas, exemplos de parlendas populares, folclore, brincadeiras infantis, versos.
Parlendas são ótimos recursos para trabalhar na alfabetização, vejam alguns exemplos:
O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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Chuva, choveu
Goteira pingou
Pergunte ao papudo
Se o papo molhou
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Fui à feira
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
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Bam ba la lão
Senhor capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
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Uma pulga na balança
Deu um pulo
E foi a França
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Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
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A B C D
Meu burrinho sabe ler
Minha mãe mandou ir na escola
Para ele aprender!
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Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
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Tá com frio?
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
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A vovó da Mariazinha
Fez xixi na panelinha
E falou pra todo mundo
Que era caldo de galinha.
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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Lá em cima do piano tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU 
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Quem foi a Portugal
perdeu o lugar.
Quem foi a Cotia
Perdeu a tia.
Quem foi a Pirapora
chegou agora.
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Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração.
Bibliografia Indicada:

- O Jogo da Parlenda
   Autor: Prieto, Heloisa
   Editora: Companhia das Letrinhas
   Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
- Salada, Saladinha - Parlendas - Série na Panela do Mingau
   Autor: Pamplona, Rosane; Nóbrega, Maria José
   Editora: Moderna
   Temas: Folclore, Cultura Popular
- Bão - Ba - La - Lão e Outras Parlendas
  Autor: Romero, Silvio
  Editora: Scipione
  Temas: Folclore, Cultura Popular




Parlendas Animadas - Vídeo Educativo Infantil



domingo, 1 de setembro de 2013

Sugestão de atividade sobre a Independência do Brasil.






ALUNO(A):
DATA :          

O BRASIL

                                  RENATO SÊNECA FLEURY


PERGUNTEI AO CÉU TÃO LINDO,
— POR QUE É TODO COR DE ANIL?
ELE ME DISSE, SORRINDO:
— EU SOU O CÉU DO BRASIL!

PERGUNTEI AO SOL, ENTÃO,
A CAUSA DE TANTA LUZ.
— SOU A GLORIFICAÇÃO
DA TERRA DE SANTA CRUZ!      

DEPOIS PERGUNTEI À LUA:
— POR QUE NOITES DE LUAR?
— É PARA ENFEITAR A TUA
GRANDE PÁTRIA À BEIRA-MAR.

PERGUNTEI ÀS CLARAS FONTES:
— POR QUE CORREIS SEM CESSAR?
— NÓS BROTAMOS DESTES MONTES
PARA A TERRA FECUNDAR!

ENTÃO EU DISSE À FLORESTA:
— ÉS TÃO BELA, VERDE INTEIRA! ELA RESPONDEU EM FESTA:                 
— SOU A MATA BRASILEIRA!

PERGUNTEI DEPOIS ÀS AVES:
— POR QUE ESTAIS A CANTAR?
— CANTAMOS CANÇÕES SUAVES
PARA TUA PÁTRIA SAUDAR.

CÉU E SOL, LUAR E CANTOS,
FLORESTAS E FONTES MIL
ENCHEM DE ETERNOS ENCANTOS
ÉS MINHA PÁTRIA, — O BRASIL!

1)    PINTE DE VERDE AS PALAVRAS BRASIL QUE APARECEM NO POEMA.
2)    CIRCULE O NOME DO AUTOR DO POEMA.
3)    SUBLINHE O TÍTULO DO POEMA.
4)    RISQUE DE AZUL OS ESPAÇOS ENTRE AS PALAVRAS.
5)    DESENHE A BANDEIRA DO BRASIL E FAÇA UM BONITO COLORIDO.
















Adorei esta citação sugerida, pela amiga Ana Cristina Faria. Demonstra bem como deve ser conduzido o processo de alfabetização na vida das crianças.

''A inserção social na cultura escrita significa oportunidades que crianças e adultos têm de experiências significativas com a escrita. O processo, longe de ser mecânico ou linear, é dinâmico, complexo, fragmentado e, sobretudo, vivo e rico, com personagens, aventuras, enredos em desfechos alegres ou tristes, situações engraçadas, irônicas, angustiadas, sofridas. Textos narrados em prosa ou recitados em verso. "Nunes e Kramer (p. 24, 2010)



terça-feira, 20 de agosto de 2013


Um texto para refletir sobre o processo de alfabetização:
RECEITA DA ALFABETIZAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA
Receita de alfabetização
Pegue uma criança de 6 anos e lave-a bem. Enxugue-a com cuidado, enrole-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão. Na 9ª semana ponha uma cartilha nas mãos da criança. Tome cuidado para que ela não se contamine no contato com livros, jornais, revistas e outros perigosos materiais impressos.
Abra a boca da criança e faça com que engula as vogais. Quando tiver digerido as vogais, mande-a mastigar, uma a uma, as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada, no mínimo, 60 vezes, como na alimentação macrobiótica. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia.
Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas. Se isso acontecer, considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita tantas vezes forem necessárias. Ao fim de três anos, embrulhe a criança em papel pardo e coloque um rótulo: aluno renitente.

Alfabetização sem receita
Pegue uma criança de 6 anos ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais, livros, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, vários tipos de materiais que estiverem ao seu alcance.
Converse com a turma, troque ideias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas frases que foram ditas e leia-as em voz alta. Peça às crianças que olhem os escritos que existem por aí, nas lojas, nos ônibus, nas ruas, na televisão. Escreva algumas dessas coisas no quadro e leia-as para a turma.
Deixe as crianças cortarem letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-las limpar o chão depois, para não criar problema na escola.
Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinha, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhações. Mostre alguns tipos de coisas escritas que elas talvez não conheçam: um catálogo telefônico, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receitas de cozinha.
Desafie as crianças a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando elas estiverem escrevendo, deixe-as perguntar ou pedir ajuda ao colega. Não se apavore se uma criança estiver comendo letra: até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a diretora se ela estiver alarmada.
Invente sua própria cartilha. Use sua capacidade de observação para verificar o que funciona, qual o modo de ensinar que dá certo na sua turma. Leia e estude você também.
Obs.: Os textos “Receita de Alfabetização” e “Alfabetização sem receita” têm circulado em cursos para professores, às vezes, sem indicação da autoria. Foram publicados: no Boletim Informativo n.1, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, jul/1989; pelo Boletim Carpe Diem, Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, Prefeitura de Belo Horizonte, ano IV, n.4, jan-fev/1994.

Texto retirado do site: